Conheceram-se num baile de Carnaval, daqueles bailaricos nas sociedades recreativas de uma pequena e branca aldeia. Mas não foi brincadeira a atracção que sentiram um pelo outro e essa relação duraria quase 30 anos em forma de casamento e dura ainda em forma de sentimento.
Apesar de um casamento aparentemente feliz depois de todos aqueles anos ela sentiu que a chama tinha esmorecido, que já não havia atracção de parte a parte. Entrou em pânico! Pela cabeça passaram-se muitas cenas que tudo aquilo acabaria num grande martírio e numa grande infelicidade se o casamento continuasse.
Pensou acabar com a relação. E fê-lo! E como o amor não tem idades apaixonou-se por outra pessoa pensando reviver a primeira grande paixão da sua vida que - julgava ela - se tinha esfumado...
Essa paixão durou o que tinha que durar, aquilo que as paixões geralmente duram! Acabou na altura que devia acabar, e ela ficou presa à primeira paixão, a genuína, a verdadeira, a que tinha dado frutos. Mas não voltaram um para o outro: mantêm uma excelente relação e o mais importante ainda gostam um do outro... mas amam-se mesmo muito! Mas não voltaram a viver, quis a vida que as decisões tomadas antes assim o ditassem...
E telefonam-se todas as vezes em que passa o aniversário do dia em que se conheceram no baile da aldeia, e telefonam-se todos os aniversários do casamento que os uniu durante tantos anos, e telefonam-se no dia do aniversário do divórcio que lhes separou os corpos mas não as almas... Porque se continuam a amar! E fica a lição: nem todos os que se amam - mesmo muito - ficam juntos! A vida tem destas coisas... Talvez um dia se voltem a encontrar, ele e ela e todos os casais que deviam estar lado a lado e não estão...
Apesar de um casamento aparentemente feliz depois de todos aqueles anos ela sentiu que a chama tinha esmorecido, que já não havia atracção de parte a parte. Entrou em pânico! Pela cabeça passaram-se muitas cenas que tudo aquilo acabaria num grande martírio e numa grande infelicidade se o casamento continuasse.
Pensou acabar com a relação. E fê-lo! E como o amor não tem idades apaixonou-se por outra pessoa pensando reviver a primeira grande paixão da sua vida que - julgava ela - se tinha esfumado...
Essa paixão durou o que tinha que durar, aquilo que as paixões geralmente duram! Acabou na altura que devia acabar, e ela ficou presa à primeira paixão, a genuína, a verdadeira, a que tinha dado frutos. Mas não voltaram um para o outro: mantêm uma excelente relação e o mais importante ainda gostam um do outro... mas amam-se mesmo muito! Mas não voltaram a viver, quis a vida que as decisões tomadas antes assim o ditassem...
E telefonam-se todas as vezes em que passa o aniversário do dia em que se conheceram no baile da aldeia, e telefonam-se todos os aniversários do casamento que os uniu durante tantos anos, e telefonam-se no dia do aniversário do divórcio que lhes separou os corpos mas não as almas... Porque se continuam a amar! E fica a lição: nem todos os que se amam - mesmo muito - ficam juntos! A vida tem destas coisas... Talvez um dia se voltem a encontrar, ele e ela e todos os casais que deviam estar lado a lado e não estão...
8 comentários:
Gostei, Alex.
Hoje não vou ler os posts anteriores, mas quando tiver oportunidade fá-lo-ei.
Beijos.
uma linda historia de amor, pois o amor tem muitas formulas...sofialisboa
Olá Alex!
Primeiro que tudo quero dizer-te que gosto deste novo aspecto do blog.
Quanto às tuas histórias, gosto e em especial esta última, porque, de facto, muita gente não segue o caminho certo por causa de convenções sociais ou por falta de coragem.
Beijinhos
Lagarto lagarto,abrenuncio, pé de cabra,jacaré, lagartixa!!! Desculpa, por momentos fiquei com a impressão de que era a minha história, mas ali pró meio a coisa compos-se.. Esse risco eu não corro, o de ser tão civilizada ao ponto de andar a ligar pra quem tanto me fez sofrer.. Quanto mais me bates mais eu gosto de ti.. Ná, Se houvesse a minima possibilidade de olhar aquela cara, escutar aquela voz, tocar aquele corpo, eu , jamais me divorciaria.. Mas há gostos e estomagos para tudo.. Vá de rectro satanaz, chega..Ou melhor, como dirá a minha amiga Irina(da Moldávia) GATA, AJUNJE.. CHEGA... UM ABRAÇO E AS DESCULPAS PELA BRINCADEIRA MUUUUUUUUUUITO SÉRIA QUE ACABO DE DECLARAR.. Eu não sou civilizada...
Olá querido amigo Alex, lindo texto!!!
Verídico ou não, a forma como o retratas é excecional.
Os meus sinceros parabéns!!!
Beijinhos de carinho,
Fernandinha
lindo texto. parabéns
abço
beth
Conheço um caso assim.
É verdade, às vezes o amor não basta.
beijinhos, amigo
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