A opção que ele decidiu tomar não era daquelas decisões que se tomam de ânimo leve, como se costuma dizer. Não era uma daquelas opções em que a meio caminho a pessoa se arrepende, volta atrás e inicia o trajecto por outro caminho. Não era uma opção que alterasse apenas algumas coisas, era uma opção de fundo, que iria mexer com tudo e com todos. Era, por assim dizer, a decisão de uma VIDA!
Mas ele sentia que tinha que tomar essa decisão, e isso só a ele dizia respeito, ninguém tinha o direito de mandar bitaites do que está «certo» ou está «errado»... Há decisões na vida em que a pessoa tem que estar sozinha!

Ele reviu tudo o que estava para trás na sua - designada - vida, em especial os últimos anos! Os últimos anos tinham sido os fundamentais, quiçá, tinham sido os únicos que valeram verdadeiramente a pena! Optou, decidiu e foi em frente... e, afinal, teve o seu MOMENTO DE GLÓRIA: no dia seguinte foi notícia de 1.ª página dos jornais e abertura dos serviços noticiosos das rádios e das televisões!
4 comentários:
Espero que tenha sido por correr a maratona num tempo record e não por se ter atirado da ponte , nú ou coisa do género..Infelizmente as noticias cada vez mais nos deixam preplexos.. Um beijinho, Há aqui histórias impróprias para cardíacos..
Olá Alex
Gosto da história, mas espero bem que a ideia te tenha surgido a partir de algum caso que tenhas conhecido ou seja "pura" ficção.
Espero que te aconteça tudo de bom!!!
Beijinhos pontessorenses!
Há momentos de glória que não identificamos de imediato. Pena!
A perseverança, a longo prazo, e também a capacidade de reflectirmos pausadamente podem fazer-nos ver quão fértil, e, talvez, desdenhada, foi a nossa glória.
Gosto de vir ler o que escreves... não uma vez dia (nem sempre é possível) mas faço-o com prazer. Talvez porque uma das etapas da compreensão destes textos seja também parte do meu mundo.
Ainda não arranjei tempo/coragem? para ir registando o que me desgosta, dá prazer, aflige, atormenta, irrita...
Até breve.
Bjs
Joaninha
Ok: a nossa imaginação que complete a história, certo?
Beijos, Alex.
Até breve!
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